Radio Jovem7

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dom de Línguas (Comentario EGW)


           "“E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” Atos 2:3 e 4. O Espírito Santo, assumindo a forma de línguas de fogo, repousou sobre a assembléia. Isto era um emblema do dom então outorgado aos discípulos, o qual os capacitava a falar com fluência línguas com as quais não tinham nunca tomado contato. A aparência de fogo significava o zelo fervente com que os apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra." AA, 39.

            "'E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.' Atos 2:5. Durante a dispersão os judeus tinham sido espalhados por quase todas as partes do mundo habitado, e em seu exílio tinham aprendido a falar várias línguas. Muitos desses judeus estavam nessa ocasião em Jerusalém assistindo às festas religiosas que então se realizavam. Cada língua conhecida estava por eles representada. Esta diversidade de línguas teria sido um grande embaraço à proclamação do evangelho; Deus, portanto, de maneira miraculosa, supriu a deficiência dos apóstolos. O Espírito Santo fez por eles o que não teriam podido fazer por si mesmos em toda uma existência. Agora podiam proclamar as verdades do evangelho em toda parte, falando com perfeição a língua daqueles por quem trabalhavam. Este miraculoso dom era para o mundo uma forte evidência de que o trabalho deles levava o sinete do Céu. Daí por diante a linguagem dos discípulos era pura, simples e acurada, falassem eles no idioma materno ou numa língua estrangeira.
"'E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?'" Atos 2:6-8. AA, 40.

"Os sacerdotes e príncipes estavam excessivamente enraivecidos ante essa manifestação extraordinária, mas não ousavam demonstrar sua má disposição, por temor de se exporem à violência do povo. Tinham assassinado o Nazareno; mas eis que ali estavam os Seus servos, indoutos da Galiléia, contando em todas as línguas então faladas, a história de Sua vida e ministério. Os sacerdotes, resolvidos a atribuir o poder miraculoso dos discípulos a alguma causa natural, declararam estarem eles embriagados por terem bebido demais do vinho novo preparado para o banquete. Alguns dos mais ignorantes dentre o povo creram na acusação, mas os mais inteligentes sabiam ser isto falso; e os que compreendiam as diferentes línguas testificavam da correção com que eram usadas pelos discípulos." AA, 40.

3 comentários:

ACREDITO QUE, DE FATO, A IGREJA QUE NASCIA ALI FOI CAPACITADA A TER PODER (CORAGEM SOB A UNÇÃO DO ESPÍRITO - PEDRO POR EXEMPLO QUE ANTES ERA MEDROSO) PARA PREGAR O EVANGELHO. PORÉM, LEVANDO EM CONTA LÍNGUAS COMO DOM DO ESPÍRITO SANTO, NÃO SERIA ESSE DOM PARA PREGAÇÃO DO EVANGELHO. HAJA VISTA QUE NÃO SE VÊ NENHUMA PREGAÇÃO EM LÍNGUAS E O USO DAS MESMAS SÓ SERVE PARA EDIFICAÇÃO (E NÃO PREGAÇÃO) DAQUELE QUE FALA - 1 CO 14:2, A NÃO SER QUE HAJA INTERPRETE - V.13. É NECESSÁRIO FALAR SOBRE O ASSUNTO NUM ESTUDO MAIS AMPLO. ESTAMOS A DISPOSIÇÃO. ABRAÇO.

Não aceito essa coisa que se vê por aí no comportamento dos neopentecostais... Contudo é necessário se observar o equilíbrio bíblico quanto ao dom de línguas. Nem deve haver frieza total quanto as mesmas, e nem esses exageros que se vê por aí, e que Paulo já vinha orientando na igreja em sua época. O ponto de equilíbrio é: vocês que desejais dons espirituais (e aí não tem como deixar de fora o dom de línguas de acordo com o contexto) procurais abundar neles... Procurai profetizar, e não proibais falar línguas (1 Co 14:39).

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