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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O livro mais lido do mundo

Infelizmente, nossos cadernos literários só publicam os livros mais vendidos em 2010, e não os livros mais lidos em 2010. Excluem assim os livros comprados em 2009, 2008 até em 1950, que foram lidos ou relidos em 2010, os livros que mais influenciaram os seus leitores durante o ano. Livros que amigos emprestam para outros ou que passam de pai para filho. Bem diferente dos modismos do momento. Nem seria muito caro contratar o Ibope e a Datafolha, e colocar uma pergunta extra nas suas “N” pesquisas eleitorais: “Que livro você está lendo atualmente?” Mas, infelizmente, os cadernos literários usam o critério eminentemente capitalista de “livros mais vendidos”, “livros que deram as maiores receitas para as editoras”. Não é o que se aprende nas escolas de jornalismo, que é agradar os leitores que leem e não as editoras que mais anunciam. Vá entender.


Bastou 30 dias para fazer a pesquisa, e os 10 livros mais lidos em 2010, foram estes:


1. Livro de Gênesis
2. Livro do Êxodo
3. Levítico
4. Números
5. Deuteronômio
6. Livro de Josué
7. Livro de São Marcos
8. Livro de Isaías
9. Livro dos Salmos
10. Livro de São Mateus


Para quem não sabe, Bíblia significa Biblioteca de Livros. São vários livros e não um só. Por isso, temos 10 nos primeiros lugares. Surpresa que sejam os livros mais lidos em 2010? Óbvio que não.


Mas depois dessa constatação, não demorou muito para descobrir que a Bíblia foi o livro mais vendido em 2010, algo que vem ocorrendo desde 1950, ou até antes. E de longe!


Estima-se entre 10.000.000 a 14.000.000 de cópias vendidas só em 2010, no Brasil. O segundo número inclui Bíblias mais curtas para crianças, resumos, etc. No mundo é exatamente a mesma coisa. Ou seja, a Bíblia tem sido o livro mais “censurado” há mais de 50 anos. Igrejas deveriam publicar na capa: “Bíblia, 18.000 dias sob censura no mundo inteiro.”


Se a Bíblia vendeu 5 bilhões de cópias sob censura total, imagine se a imprensa o publicasse como o livro mais vendido do ano. Ou se os críticos analisassem semanalmente os vários livros da Bíblia. Ou se os jornalistas de esquerda fizessem uma análise mais marxista da Bíblia em vez de fazer de conta que ela simplesmente não existe.


Não sou carola, mas não posso aceitar que por motivos ideológicos censurem em nome da liberdade de imprensa, usando “maximização do lucro” como critério de seleção.


Pode não ser jornalístico, para alguns, repetir toda semana a mesma constatação, mas muitos outros não consideram jornalístico esconder a verdade por mais de 60 anos.

Vicios Igrejeiros, comodismo!

 Esse vícios são apenas uma das mais variadas formas que, sem mesmo perceber, utilizamos como forma de nos colocar totalmente separados de todas as outras pessoas que não compartilham da mesma fé que nós. É o tal papo do "complexo de gueto". ´Não é "mérito" único da Igreja Adventistas mesmo que talvez entre nós isso seja mais manifestado. Em geral todos que possuem uma fé imaginam o mundo dividido em apenas dois grupos: "nós e o resto". Talvez isso seja herança do povo hebreu e da concepção/distinção entre judeu e gentio. A vinda de Cristo tem também como papel, além de muitos outros, destruir essa divisão e unificar todos nEle (que tiver interesse depois lê Gálatas 3:28-29).
 
Voltando ao papo de igrejeiros. Muitas vezes ao entrar no templo parece que adentramos numa outra dimensão mudando assim nosso vocabulário, forma de agir e até mesmo forma de ser.  Voltamos nossa programações e organizamos nossos cultos e demais cerimônias como se todos no templo fossem adventistas (e assim pertencentes a essa nossa dimensão exclusiva) quando, na verdade, deveríamos, ao menos na minha opinião, agir de forma totalmente inversa. "As pessoas que se adaptem a nós" - dizemos - não havendo esforço algum ou muito pouco para o movimento contrário em que nós nos adaptamos a elas.
 
Mais que as paredes do templo a verdadeira igreja de Cristo são as pessoas e os relacionamentos entre elas instituídos.
 

Expressões e vícios igrejeiros

É interessante notar como, com o tempo, certas expressões de linguagem e “vícios” de comportamento acabam sendo incorporados e cristalizados no meio religioso (no que diz respeito às expressões, isso é até normal, em qualquer língua falada). A lista abaixo é apenas uma sugestão para ajudar especialmente os líderes e comunicadores das igrejas a aprimorar o trabalho que desempenham e que é muito importante para Deus e para a comunidade:

1. “Vamos cantar o hino ....... para a entrada da plataforma.” A plataforma, sobre a qual ficam o púlpito e as cadeiras do pregador e dos oficiantes, nunca entra, a menos que tenha rodinhas e seja móvel. A plataforma sempre está lá. Quem entra são os oficiantes do culto ou componentes da plataforma. Alguns podem alegar que em “entrada da plataforma” há elipse e metonímia. Correto. Outros podem argumentar que o uso consagrou a expressão, apesar da incorreção. Igualmente correto. Então, para evitar maiores discussões, poderíamos simplesmente cantar para que entrem os oficiantes que compõem a plataforma, sem precisar chamá-los. Que tal?

2. Já que mencionamos a música, é bom lembrar que o ideal é anunciar os hinos pelo nome e depois informar o número deles. Assim, fica melhor: “Vamos cantar o hino ‘Jubilosos Te adoramos’, nº 14.” E nada de dizer “Vamos cantar o hino três, quatro, dois.” O correto é “trezentos e quarenta e dois”.

3. “Senhor, abençoa os que não puderam vir por motivo justo.” Esse tipo de súplica é comum em cultos de oração (às quartas-feiras), quando geralmente há menos pessoas na igreja. Infelizmente, é um tipo de oração legalista que procura excluir das bênçãos de Deus certas pessoas. Se alguém deixou de ir à igreja por “motivo injusto”, aí, sim, é que devemos orar por essa pessoa. O melhor mesmo é ser inclusivo e orar: “Senhor, abençoa aqueles que não puderam vir. Que Teu Espírito esteja com eles neste momento.” Outro detalhe: tem gente que parece ter fixação pelos que não vieram à igreja. O dirigente começa a reunião e já dispara: “Apesar de termos muitos bancos vazios...” ou “Mesmo sendo poucos...” Vamos valorizar os que estão presentes. Pra que ficar falando toda hora de quem não veio? Nenhum apresentador de TV fala sobre os que não estão assistindo ao seu programa... Quem não veio que ore em casa por si mesmo e vá à reunião seguinte, se for possível.

4. “Aqueles que puderem, vamos nos ajoelhar para orar.” Essa também já virou “vício”. É evidente que somente se ajoelharão aqueles que puderem. E os que não puderem por certo serão tão poucos que nem é preciso mencionar. Essa frase é dispensável.

5. Às vezes, quando alguém vai apresentar os oficiantes do culto, na plataforma, diz algo do tipo: “À minha direita, à esquerda dos irmãos...” Isso é quase como chamar a congregação de espacialmente desorientada. Que tal simplesmente dizer: “À direita do pregador...”, ou algo assim?

6. “Senhor, que Tuas bênçãos venham de encontro às nossas necessidades.” Tenho certeza de que quem ora dessa maneira não quer esbarrar nas bênçãos de Deus nem ser atingido por elas. Vir de encontro é se chocar contra. O correto, então, é pedir que as bênçãos de Deus venham ao encontro das nossas necessidades, ou seja, estejam de acordo com o que precisamos.

7. “Viemos aqui para celebrar...” Viemos é pretérito perfeito de “vir”. Talvez o mais adequado seja dizer “vimos”, presente do indicativo de “vir”. Mas dizer “Vimos aqui” fica muito formal, não é? Então, que tal mudar para algo do tipo: “Estamos aqui para celebrar...”? Na dúvida, saia pela tangente e busque sempre a maneira mais simples (porém correta) de falar.

8. “Senhor, abençoa esta semana que para nós é desconhecida”; “Não temos mérito algum, mas confiamos nos méritos do Teu filho Jesus Cristo”; etc. Não há nada de gramaticalmente errado nessas frases, mas será que quem as usa está pensando no que diz? Aqui quero chamar atenção para as “frases feitas” que povoam nossas orações. Oração, como bem definiu Ellen White, é abrir o coração a Deus como se faz com um amigo. Portanto, as orações, mesmo as feitas em público, deveriam ser dirigidas a Deus com palavras simples e sem modismos ou tradicionalismos ditos automaticamente.

9. “Quando a porta da graça for fechada”; “Depois do tempo da sacudidura”; “O povo remanescente da profecia”; “A pena inspirada registra que...”; “O povo laodiceano”; “Segunda hora”; “Vamos para o lava-pés”; “O departamento de Mordomia”, “Fazer o pôr do sol” (não precisa fazer, ele é automático!); “Devolução do pacto”; etc. Novamente, nada há de errado com essas frases e expressões. Mas imagine que você não é adventista ou não é cristão e está visitando uma igreja adventista pela primeira vez. Como interpretaria essas expressões? Entenderia alguma coisa? Portanto, os pregadores devem tanto quanto possível evitar o “adventistês”. Se tiverem que usar termos do jargão adventista, o melhor é explicá-los em seguida. Nossa mensagem tem que ser clara, simples e universal.

10. Devemos evitar também termos denominacionais que se referem à estrutura da igreja e que não têm muito sentido para quem não os conhece. Imagine a cena: alguém anuncia que naquela manhã de sábado falarão o pastor da União e o pastor da Divisão. Alguém pode pensar que um é bom, pois promove a união, e o outro é mau. Assim, o ideal é explicar os termos ou simplesmente dizer: “Hoje falarão o pastor fulano, diretor de Educação da Igreja no Estado de São Paulo, e o pastor cicrano, líder de Jovens para a América do Sul.” Por que “diretor” e “líder”? Porque é mais claro que “departamental”.

11. Que tal promover o culto jovem? Nos dois sentidos: promover a frequência ao culto e o nome dele desse jeito. “Culto JA” não tem sentido (no meu Estado de origem, JA é Jornal do Almoço). E “programa dos jovens” soa ainda pior. Culto jovem é mais bonito.

12. As pessoas oram, cantam alguns hinos e depois o dirigente diz: “Para começarmos o culto, cantemos o hino .......” A oração e os hinos anteriores não eram parte do culto? Eram o quê, então?

13. Outro “vício” envolve a palavra “possa” (e suas variantes) e até lança dúvida sobre o poder de Deus. Quer um exemplo? “Senhor, que Tu possas nos perdoar os pecados. Que Tu possas conceder a cura ao irmão fulano e que nós possamos ser fieis a Ti.” Além de ficar sonoramente feio, quando repetido, o “possa” aplicado a Deus relativiza o poder dEle. É claro que Deus pode! Talvez Ele não queira algumas coisas, mas que pode, pode. Assim, melhor seria orar: “Senhor, perdoa nossos pecados. Se for da Tua vontade, cura o irmão fulano e ajuda-nos a ser fieis a Ti.”

14. Imperativos são outro problema. Errado: “Senhor, cure”, “Senhor, ouça”, “Senhor, atenda”, “Senhor, faça”. Correto: “Senhor, cura”, “Senhor, ouve”, “Senhor, atende”, “Senhor, faze”. Ok, essa é um pouco mais complicada, mas, com o tempo, um pouco de estudo e atenção, é possível orar direitinho sem perder a espontaneidade. Devemos sempre oferecer o melhor a Deus, inclusive nosso melhor português possível.

15. Como mais ninguém (a não ser os mais antigos e alguns preciosistas) usa a palavra “genuflexos”, basta dizer “ajoelhados”. Sim, porque “de joelhos” (desde que tenhamos pernas completas) sempre estaremos, mesmo quando ajoelhados. O mesmo vale para “de pé”. O certo é “em pé”. (Porém, fica aqui o registro de que o Dicionário Houaiss já aceita a expressão “de joelhos”.)

16. Devemos evitar o abusivo da palavra “alma”. Exemplos: “Foram batizadas mais de quinhentas almas”; “Sair para a conquista de almas”; “Ganhador de almas”; etc. Para os que entendem “alma” como uma entidade separada do corpo e que sai dele quando a pessoa morre, falar em “conquista de almas” talvez possa configurar a intenção de proceder a essa separação, ou seja, praticar assassinato! Melhor substituir a palavra “alma” por “pessoa”, que é exatamente o sentido bíblico.

17. Para encerrar esta lista (mas não o assunto e a preocupação que ele levanta), não poderíamos deixar de fora expressões exclusivistas, como, por exemplo, “não adventistas”. Você conhece alguém que gosta de ser chamado “não”. “Apresento-lhes este meu não parente.” Horrível, né? Então, evitemos termos que dão a impressão de que somos um clube fechado, exclusivo. Nada de “não adventista”, “mundanos”, etc. Podemos nos referir a “amigos visitantes”, “irmãos evangélicos”, etc. É mais simpático.

Resumindo: temos que descomplicar nossa linguagem e liturgia a fim de que não criemos barreiras para a compreensão da mensagem que é simples e clara: Deus nos ama e quer nos salvar.

Michelson Borges, jornalista e mestre em Teologia
Fonte: http://www.criacionismo.com.br

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Papa diz: Deus é responsavel pelo BigBang

Papa Bento 16 disse que cristãos devem rejeitar ideia de que Universo tenha surgido por acaso; Deus seria a origem

A mente de Deus esteve por trás de teorias científicas complexas como a do Big Bang, e os cristãos devem rejeitar a ideia de que o Universo tenha surgido por acaso, disse o papa Bento 16 nesta quinta-feira.
"O Universo não é fruto do acaso, como alguns querem que acreditemos", disse Bento 16 no dia em que os cristãos celebram a Epifania --a Bíblia diz que os Reis Magos, seguindo uma estrela, chegaram ao lugar onde Jesus nasceu.
"Não é preciso um Deus para criar o Universo", diz Stephen Hawking
"Contemplando (o Universo), somos convidados a enxergar algo profundo nele: a sabedoria do Criador, a criatividade inesgotável de Deus", disse o papa em sermão para 10 mil fiéis na Basílica de São Pedro.


Papa Bento 16 disse que cristãos devem rejeitar ideia de que Universo tenha surgido por acaso; Deus seria a origem
Nas ocasiões anteriores em que o papa falou sobre a evolução, ele raramente voltou atrás no tempo para discutir conceitos específicos como o do Big Bang, que cientistas acreditam tenha levado à formação do Universo, cerca de 13,7 bilhões de anos atrás.
Pesquisadores da Cern (sigla francesa de Organização Européia de Pesquisa Nuclear, em Genebra) vêm esmagando prótons em velocidade quase igual à da luz para simular as condições que, acreditam, teriam dado origem ao Universo primordial, do qual terminaram por emergir as estrelas, os planetas e a vida na Terra --e possivelmente em outros lugares também.
Alguns ateus afirmam que a ciência pode provar que Deus não existe, mas o papa disse que algumas teorias científicas são "mentalmente limitadoras" porque "chegam apenas até certo ponto (...) e não conseguem explicar a realidade última (...)".
PERGUNTAS SEM RESPOSTAS
O papa declarou que as teorias científicas sobre a origem e o desenvolvimento do Universo e dos humanos, embora não entrem em conflito com a fé, deixam muitas perguntas sem resposta.
"Na beleza do mundo, em seu mistério, sua grandeza e sua racionalidade (...), só podemos nos deixar ser guiados em direção a Deus, criador do Céu e da Terra", disse ele.
Bento 16 e seu predecessor, João Paulo 2º, procuram despir a Igreja da imagem de ser contrária à ciência --rótulo que ela ganhou quando condenou Galileu por ensinar que a Terra gira em volta do Sol, contestando as palavras da Bíblia.
Galileu foi reabilitado, e hoje a Igreja também aceita a evolução como teoria científica e não vê razão pela qual Deus não possa ter empregado um processo evolutivo natural para formar a espécie humana.
A Igreja Católica deixou de ensinar o criacionismo --a ideia de que Deus teria criado o mundo em seis dias, conforme descrito na Bíblia-- e diz que o relato bíblico do livro do Gênesis é uma alegoria para explicar como Deus criou o mundo.
Mas a Igreja é contra o uso da evolução para respaldar uma filosofia ateia que nega a existência de Deus ou qualquer participação divina na criação. Ela também é contra o uso do livro do Gênesis como texto científico.


CONCLUSÃO: 
Meus queridos leitores, a veracidade das Sagradas Escritura, fora rompida, não acreditar que Gênesis é um livro aonde se pode ter por base ciêntifica, é a maior antefrase que já vi (como o apresentador Jô Soares declarou em um de seus programas) pois se nao fosse uma base ciêntifica, nao teria a ordem crônologica correta da criação e da evolução, como se tudo deu origem. Deus não é um Deus de bagunça, é um Deus organizado, concerteza não criaria o universo apartir de uma explosão, pois tenho certeza que com muito cuidado, Ele criou detale por detale.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Arqueologo Adventista no Programa do Jô

Pela terceira vez consecutiva, o teólogo adventista e especialista em arqueologia, Dr. Rodrigo Silva, professor do Centro Universitário Adventista (Unasp), participou de um dos mais importantes programas de entrevista da televisão brasileira, o Programa do Jô. Apresentado há anos por Jô Soares, na TV Globo, o talkshow costuma dar espaço para pessoas com assuntos que despertem a curiosidade e interesse do grande público e segue formato de programas conceituados e tradicionais de entrevistas norte-americanos.


Video Do YouTube, aonde mostra o Arqueologo Dr. Rodrigo Silva no programa do Jô
Pela terceira vez consecutiva, o teólogo adventista e especialista em arqueologia, Dr. Rodrigo Silva, professor do Centro Universitário Adventista (Unasp), participou de um dos mais importantes programas de entrevista da televisão brasileira, o Programa do Jô. Apresentado há anos por Jô Soares, na TV Globo, o talkshow costuma dar espaço para pessoas com assuntos que despertem a curiosidade e interesse do grande público e segue formato de programas conceituados e tradicionais de entrevistas norte-americanos.

 

Silva, que está concluindo seu segundo doutorado em arqueologia, compareceu ao programa com um grupo de alunos do Unasp, que estavam na plateia e gravou o material na tarde de segunda-feira, dia 29 (que foi ao ar na mesma noite). Enquanto ocorria a entrevista, Jô Soares mostrou jarros da época de Jesus Cristo, acompanhado de explicações precisas do especialista que comprovavam o contexto histórico no qual Jesus estava inserido. Outros materiais, anteriores à época de Cristo, também foram exibidos. Foi o caso de um curioso comprovante de imposto de renda datado de dois mil anos antes de Cristo, proveniente da histórica cidade de Ur, dos caldeus. Até um exemplar da dracma de prata, provavelmente semelhante a que Judas recebeu por trair Jesus Cristo, foi mostrada.



No final da entrevista, Rodrigo Silva e Jô Soares falaram sobre evidências históricas da ressurreição de Jesus, apontada por alguns estudiosos como mito. “Com base na história, há muitos elementos que comprovam a ressurreição”, afirmou o teólogo e especialista em arqueologia. Silva explicou que historicamente a ressurreição era algo impopular, por isso os discípulos, em tese, não teriam muitas vantagens de inventar uma história como esta. Disse, também, que há muitos relatos fora da narrativa bíblica que atestam a ressurreição, inclusive citando o historiador judeu chamado Flávio Josefo, do primeiro século da era cristã. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

 Fonte: http://criacionismobrasil.blogspot.com/2010/12/dr-rodrigo-silva-e-entrevistado-no.html

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

II CORÍNTIOS 3 & OS MINISTÉRIOS DA LEI DE DEUS


"E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito!" (II Coríntios 3:7-8).

MINISTÉRIO DE MORTE

Lendo atentamente II Coríntios 3 percebe-se que Paulo fala de "dois ministérios" e não de "lei". O termo lei não é empregado e isso é fundamental para a análise dos versos 7 e 8 desse capítulo. Ministério, ministração ou administração não é sinônimo de lei. Uma coisa é ministrar uma lei, outra é a lei em si mesma. A ministração ou ministério refere-se aos meios pelos quais a lei é ensinada, aplicada e vivida.

O "ministério da morte", também chamado por Paulo de "ministério da condenação" (verso 9) refere-se ao antigo método em que a lei de Deus era administrada. Em II Coríntios 3 é dito como o antigo ou velho concerto era gerenciado tendo como base o Decálogo; concerto este que, pela incapacidade dos israelitas e pelo cumprimento das profecias, precisou ser abolido.(1)

Paulo contrastando o "velho concerto" com o "novo concerto", chama este último de o "ministério do Espírito" e "ministério da justiça". Ele ensinou que Cristo e o Seu "novo ministério" são a glória refulgente, em contraste com a glória do "velho ministério" dos tempos da antiga aliança que se tornara empalidecia e finalmente desaparecera com o sacrifício de Jesus na cruz.(2
Muitos judeus, os quais antes de aceitarem a Cristo como Salvador, criam naturalmente que a glória do Sinai e o ministério exercido pelos sacerdotes, levitas e governantes eram a última palavra de salvação. Posteriormente, entretanto, entenderam que a glória e o ministério de Cristo no santuário celestial superava àquele exercido no santuário terrestre (Hebreus 5:1-10; Hebreus 8:1-13 cf II Coríntios 3:14-16).
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Por simples figura de linguagem, o antigo ministério da Lei de Deus ou a maneira como esta lei era administrada no "velho concerto" é denominada de "ministério de morte". A Lei de Deus quando transgredida indiciava o transgressor ao seu devido julgamento e punição, mas, ela em si mesma não trazia os meios pelas quais tais procedimentos deveriam ser aplicados, eram as leis e as regras que regiam o "velho concerto" que orientavam nesse aspecto.
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Paulo ao dizer: "tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz" (Colossenses 2:14), chamava atenção tanto pela incapacidade judaica de honrar o velho "concerto" e consequentemente pela inimizade gerada contra Deus, quanto pelos atos punitivos aplicados nesse concerto.
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Exemplificando pela própria Bíblia a figura de linguagem utilizada por Paulo - nos dias de Eliseu, certa vez, os filhos dos profetas ajuntaram-se em torno da "panela grande" em que se cozeu colocíntidas (ervas venenosas) e então clamaram aos que as comiam: "Homem de Deus, há morte na panela" (II Reis 4:38-40). Em linguagem exata disseram que havia algo no interior da panela que iria causar a morte, mas, trocando a causa pelo efeito, gritaram, expressando-se daquela forma. Outro exemplo é Isaías 28:18 que diz: "A vossa aliança com a morte será anulada...".Obviamente que ninguém faz aliança com a morte, isso seria bizarro.
Obviamente que ninguém faz aliança com a morte, isso seria
GRAVADOS COM LETRAS EM PEDRAS
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Gravados em pedras é uma clara referência às duas tábuas de pedra onde foram escritos os Dez Mandamentos (Êxodo 31:18). O verso em lide se refere à ocasião quando a lei foi escrita pela segunda vez (Êxodo 34:1-7; Êxodo 34:28-35).
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O ministério da "antiga aliança" tinha sua legitimidade administrativa fundamentada nas "tábuas de pedra" (Lei de Deus), por isso a ênfase "gravada com letras em pedras". II Coríntios 3:7 não diz que a Lei de Deus era o "ministério da morte". O próprio apóstolo Paulo esclarece esse ponto ao afirma que essa lei é "santa, e o mandamento santo, justo e bom", que ela não pode ser substituída pela fé e nem pela graça.(3), e arremata dizendo: "acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum!" (Romanos 7:13 cf Romanos 8:13).
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Sobre a Lei de Deus (Decálogo), Paulo em seus escritos diz que os mandamentos dela são baseados no amor: "... não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: amarás o teu próximo como a ti mesmo".(4), e ainda esclarece que o homem justo perante Deus obedece essa lei: "porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados" (Romanos 2:13)
No "velho concerto" os israelitas tornaram-se com o passar do tempo extremamente legalistas e esqueceram os reais motivos do ministério entregues à eles, que era ter a Deus como o centro de suas vidas e conduzir outras nações ao mesmo caminho (Êxodo 19:5-6). E era o intuito do SENHOR reaver os laços entre Criador e criatura e restabelecer o verdadeiro propósito de Sua lei na vida do homem, e é baseado nesses propósitos que Jeremias revela a seguinte profecia concernente ao "Israel espiritual":
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"Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a Minha aliança, não obstante Eu os haver desposado, diz o SENHOR. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as Minhas leis, também no coração lhas inscreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo." (Jeremias 31:31-33)
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Quais são estas leis descritas pelo profeta Jeremias e mencionadas por Paulo em Hebreus 10:16?
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E Paulo revelara que este momento tinha chegado com o "novo concerto" ou "nova aliança" estabelecidos por Cristo:
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"Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as Minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, e acrescenta: Também de nenhum modo Me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre." (Hebreus 10:16-17 cf II Coríntios 3:3) .
Considerar que as "tábuas de pedra" (Decálogo) significavam "ministério de morte", surgirá as seguintes indagações:
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(1) Como pode Deus conceder a Seu povo reunido solenemente, no Monte Sinai, uma lei que representa morte?
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(2) Que Deus é este que trata discrimidamente a Seu povo, reservando uma "lei de amor e justiça" no "novo concerto", enquanto os que viveram sob o "velho concerto" recebem uma que reflete morte?
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Não há base bíblica para a afirmativa de que "ministério da morte" seja a Lei de Deus. Esse errôneo ensinamento anula a própria base da "nova aliança" e atribui um caráter discriminador à Deus 
A GLÓRIA NO ROSTO DE MOISÉS - REFERÊNCIA A ÊXODO 34:29-35
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O próprio Moisés estava inconsciente da brilhante glória que irradiava da face, e não sabia porque os filhos de Israel fugiam dele quando se aproximava. Chamou-os para junto de si, mas eles não ousavam olhar para aquela face glorificada. Quando Moisés percebeu que o povo não lhes podia mirar o rosto, por causa da glória que irradiava dele, cobriu-o com o véu.
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A glória do rosto de Moisés era muitíssimo penosa para os filhos de Israel, por motivo de sua transgressão da santa Lei de Deus. Isto é uma ilustração dos sentimentos dos que violam a lei divina; desejam remover de sua presença "a luz penetrante", que é um terror para quem a transgride, ao passo que para os leais ela se afigura santa, justa e boa (Romanos 7:12 e 22 cf I João 5:1-4). Apenas os que têm justa consideração para com a Lei de Deus podem estimar devidamente a expiação de Cristo, tornada necessária pela violação dela.
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Comparando Romanos 3:23 com II Coríntios 3:7-18 se estabelece um contraste entre a glória que permanece e a glória que se desvanece, entre o mais glorioso e o menos glorioso, entre o novo e o antigo. Em ambos os casos a "glória" é decorrente de Cristo. No "novo" há uma plena revelação da glória de Deus devido à pessoa e a presença real de Cristo que veio a este mundo (João 1:14), e cuja glória permanece para sempre (Hebreus capítulo 7 cf Hebreus 3:1-3).
No ministério mosaico, Cristo só estava nos símbolos que proporcionava as leis cerimoniais, mas a glória que se refletia era a de Cristo. O Redentor estava oculto por trás de um véu de símbolos, emblemas, ritos e cerimônias; mas o véu foi tirado com a chegada da grande Realidade simbolizada por esses símbolos.(5)
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Alguns lendo superficialmente II Coríntios 3:7 chegam à conclusão de que a Lei de Deus "era que desvanecia"; mas o que claramente se diz neste verso é que a glória fugaz refletida no rosto de Moisés era que perecia (cf verso 11). A glória não estava nas tábuas de pedra. O reflexo da "glória" no rosto de Moisés se desvaneceu, mas a Lei de Deus gravada "com letras em pedra" permanece em vigência. O ministério de Moisés e o sistema judeu eram os que tinham que desaparecer, não a Lei de Deus.(6)
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A glória transitória ou passageira do rosto de Moisés foi o resultado de sua comunhão com Deus no monte Sinai. Demonstrava aos que a viam, que Moisés, tinha estado na presença divina; era um depoimento silencioso de sua missão como representante de Deus e da obrigação do povo de ajustar-se a seus preceitos. Essa glória confirmava a origem divina dos dez mandamentos da Lei de Deus, e sua vigência obrigatória a todos os homens (Eclesiastes 12:13). 
Bem como o rosto de Moisés refletia a glória de Deus, assim também a lei cerimonial e os serviços do santuário terrestre refletiam a presença de Cristo. O propósito de Deus era que os crentes nos dias da Antiga Aliança (velho ministério) entendessem e sentissem a presença salvadora de Cristo na "glória refletida" do sistema simbólico. Mas quando Cristo veio, os homens tiveram o privilégio de contemplar a glória da Realidade (João 1:14; Hebreus 9:23-28), e já não precisaram mais da glória menor refletida pelos símbolos.
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O fracasso da nação judia para ver a Cristo nos símbolos do sistema cerimonial e acreditar nEle caracteriza toda a história hebreia desde o Sinai até Cristo. De maneira que a expressão "ministério de morte" caracteriza adequadamente todo o período do sistema judeu, não obstante de muitas exceções notáveis. A cegueira de Israel o induziu finalmente a recusar a Jesus como o Messias e a crucificar o Redentor. Paulo declara que com a chegada da glória maior revelada em Cristo e o consequente desvanecimento da glória refletida do sistema simbólico, não havia mais motivos para a permanência do sistema mosaico regimentado no livro da Lei (Lei de MoisésGálatas 3:10).
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A abordagem geral de II coríntios 3 é explicar as diferenças dos dois ministérios (velho e novo) com suas respectivas vigências, e, refutar os judaizantes de Corinto que queriam impor a liturgia mosaica no cristianismo, assim como ocorreu nas igrejas de Galácia e Colossos. (7)
Por esta razão Paulo fala da administração ou aplicação desses ritos, e de suas respectivas cerimônias como um "ministério de morte". Os judeus que não vissem a Cristo no sistema de sacrifícios, morreriam em seus pecados. Esse sistema nunca salvou por si mesmo a ninguém de colher o resultado do pecado - a morte (Romanos 6:23 cf I João 3:4).
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E já que a maioria dos judeus dos dias de Paulo, inclusive os judaizantes que nesse momento perturbavam a igreja de Corinto, consideravam que esses sacrifícios eram essenciais para a salvação, evidentemente que Paulo caracterizou todo o sistema como um "ministério de morte". Era inerte. Judeus e gentios deviam encontrar vida em Cristo, pois só nele há salvação (Hebreus 4:12; Hebreus 10:1-18). Cristo foi sem dúvida o Salvador de Israel durante todo o tempo da Antiga Aliança (velho ministério) como O é agora na Nova Aliança (novo ministério).
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(1). Isaías 1:10-16; Oséias 4:1-6; Daniel 9:27 cf Jeremias 11:1-8; Oséias 2:11.
(2). II Coríntios 3:9 cf Hebreus 3:1-3; Mateus 27:51.
(3). Romanos 7:12; Romanos 3:31; Romanos 6:15.
(4). Romanos 13:9 cf Mateus 22:34-40.
(5). Hebreus 10:19-22; Daniel 9:27 cf Mateus 27:51; II Coríntios 3:16-18.
(6). Mateus 5:17-18; Lucas 16:17; Romanos 3:31; Romanos 6:15; Tiago 2:10-13; João 14:12-26.
(7). II Coríntios 11:22; Gálatas 2:1-21; Colossenses 2:8-23.
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Fonte: http://sites.google.com/site/iasdonline
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O SÁBADO NO NOVO TESTAMENTO



Muitos cristãos ignoram o quarto mandamento argumentando:



(1) que ele não é "reafirmado" no Novo Testamento e foi "anulado";
(2) que é uma instituição judaica;
(3) que Cristo e os Seus discípulos não observaram o sábado.

A alegação de que o Novo Testamento não ordena a observância do quarto mandamento da Lei de Deus é desproporcionada de fundamento bíblico, além de demonstrar desobediência deliberada após Cristo e Seus discípulos ensinarem tanto em palavras quanto em atitudes o dever do cristão com relação ao sábado no sétimo dia da semana.

A Bíblia, fonte fidedigna de ensino, revela tanto no Velho quanto no Novo Testamento e, sem margens para dúvidas, que o quarto mandamento está em vigência e possui caráter eterno e imutável, assim como o Seu Criador; e é dever de todos obedecê-lo (Gênesis 2:1-3;Eclesiastes 12:13; Salmos 119:34 e 44 cf Hebreus 10:16-17; Salmos 119:142; Isaías 24:4-6; Isaías 56:1-7; Isaías 58:13-14; Isaías 66:22-23;Mateus 5:17-22 cf Mateus 24:35; Mateus 19:16-22; Lucas 4:16 e 31; Lucas 16:17; Lucas 23:56; I João 5:1-4; etc.).

Cristo, se referindo a destruição de Jerusalém que ocorreria aproximadamente a 40 anos após a Sua ressurreição, alertou os Seus seguidores dizendo:
"Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado." (Mateus 24:20)

Por que Jesus Cristo chamaria atenção para o sábado em meio a um acontecimento futuro se o mandamento referente a essa observância sabática "seria anulado" na cruz do Calvário, como muitos ensinam?

Quarenta anos depois da ressurreição de Jesus, o sábado foi tão sagrado como nos dias em que Ele proferiu as palavras de Mateus 24:20 no monte das Oliveiras. E continua sagrado e vigente nos dias de hoje. Cristo não insinuou nenhuma mudança na santidade do dia de descanso como muitos cristãos supõem ter ocorrido no dia da ressurreição.

Ele conviveu com Seus discípulos ainda por 40 dias logo após sua ressurreição, antes de subir ao Céu e, nada foi ensinado sobre a anulação do sábado no sétimo dia ou sua transferência para o primeiro dia da semana (domingo)Não há relato no Novo Testamento sobre tais mudanças (Lucas 16:17 cf Mateus 5:17-19).
                                 
O tumulto, a excitação, o temor, e a viagem de fuga previsto para ocorrer na destruição de Jerusalém não seriam apropriados para o dia de sábado; por isso os cristãos deveriam orar para que pudessem guardar o sábado como Deus desejava. E a preocupação de Cristo com a temporada fria e chuvosa do inverno era motivada pela difícil viagem; seria problemático achar alojamento e comida, e as possibilidades de caírem enfermos seriam maiores. Ademais, durante a estação chuvosa, ia ser difícil cruzar o rio Jordão. Em outra ocasião Jesus fez a seguinte declaração:

"O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." (Marcos 2:27)

Dentro do contexto de Marcos 2:23-28 verifica-se claramente que Jesus referia-Se ao sábado no sétimo dia. E o verso em questão pode ser melhor compreendido utilizando a expressão: "pelo bem do" no lugar de "por causa do". No verso de Marcos 2:28, Ele arremata Seu ensinamento dizendo: "assim o Filho do Homem, até do sábado é Senhor." (Gênesis 2:1-3 cf Êxodo 20:8-11; Isaías 58:13; João 1:1-3). Ele além de desvencilhar o sábado das excessivas e errantes regras e tradições impostas pelos fariseus, revela-Se como autor e Senhor do sábado, e como tal demonstra o que é lícito ou não realizar neste dia.

Os inumeráveis requisitos dos rabinos para a observância do sábado se baseavam no conceito de que, à vista de Deus, o sábado era mais importante do que o próprio homem. De acordo com o raciocínio desses cegos expositores da lei divina, o homem foi feito para o sábado. Os rabinos conduziam-se "mecanicamente" durante o sábado fundamentados em absurdas regras rígidas e insensatas, destituídas de qualquer sentido, e isso ocasionou inúmeros atritos com os ensinos de Cristo, como em: Marcos 2:24; Marcos 3:2; João 5:16-17; Mateus 15:1-9 cf Marcos 7:1-13; etc).

Deus não criou o homem no sexto dia porque precisava que alguém guardasse o sábado que seria instituído no sétimo dia. Mas o onisciente Criador sabia que o homem, a criatura de Suas mãos, precisaria de um dia especial para o seu crescimento moral e espiritual. Ele sabia que o homem necessitaria de um tempo no qual os interesses e afãs humanos fossem sobrepujados e subordinados por uma comunhão mais reservada e dedicada ao Criador. E o sétimo dia da semana, o sábado, foi ordenado por Deus para suprir essa necessidade. O sábado foi designado para o bem-estar da humanidade.

Alguns na ânsia de se livrar a todo custo do sábado, alegam que em Marcos 2:27, Cristo referia-se apenas aos judeus. A Bíblia, no entanto, pulveriza esse argumento contra o sábado do Senhor, pois no verso em questão é utilizado a palavra "homem" que é traduzida do grego "anthrôpos" e seu sentido abrange a: homens, mulheres e crianças, ou seja, refere-se a qualquer ser humano; em Marcos 6:44 temos outro exemplo da palavra "anthrôpos" sendo utilizada com o mesmo significado. Ressaltando ainda que, o sábado originou-se na semana da criação (no sétimo dia), muito tempo antes da existência dos judeus.

Comparando os versos de Isaías 56:2 e Marcos 2:27 nota-se que ambos comunicam o mesmo ensinamento sobre a observância sabática, pois declaram que o sábado foi instituído para todos os povos, sem distinção (cf Isaías 56:7-8). E Cristo convida-nos a respeitar e obedecer o Seu sábado, seguindo o Seu exemplo (Lucas 4:16 e 31; Isaías 42:21 cf Mateus 5:17-19; João 14:21).

Guardar o sábado não consiste essencialmente em abster-se de certos afazeres do cotidiano. Agir dessa maneira é perder completamente o verdadeiro propósitos da observância sabática, é ir em "pró" de uma justificativa baseada em obras. Abstemo-nos de certas tarefas, de certos temas em nossos pensamentos e em nossas conversas, não porque ao fazer isso pensemos que estamos ganhando o favor de Deus, mas a fim de que possamos dedicar nosso tempo, nossas energias e nossas faculdades mentais em atividades que aumentarão nosso entendimento em Deus, e deste modo, o nosso fortalecimento em Seu caráter.

Assim, a nossa capacidade para cooperar e servir ao Senhor e ao próximo será mais eficientemente desenvolvida. A observância do sábado que consiste unicamente no aspecto de não fazer certas coisas, de maneira alguma é a observância sabática que Deus deseja de nós. Mas, quando entendemos verdadeiramente seu significado e agimos como Cristo ensinou e demonstrou, receberemos as bênçãos reservadas e destinadas nesse dia (Isaías 58:13-14).


REUNIÕES SABÁTICAS NO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento não autoriza o homem a anular a observância sabática, pelo contrário ele descreve 90 reuniões religiosas no sábado como o quarto mandamento orienta. Ei-las:

"Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi Ele ensinar na sinagoga." (Marcos 1:21 cf Lucas 4:31-37)
Local e Data: Cafarnaum - 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: A Bíblia descreve que Cristo ensinava a Palavra de Deus aos sábado e realizava nesse mesmo dia a cura dos enfermos. É descrito que Ele despendia o Seu tempo durante as horas sabáticas, de forma prepoderante, auxiliando o homem nas questões espirituais e físicas.

"Sucedeu que, em outro sábado, entrou Ele na sinagoga e ensinava. Ora, achava-se ali um homem cuja mão direita estava ressequida. Os escribas e os fariseus observavam-no, procurando ver se Ele faria uma cura no sábado, a fim de acharem de que O acusar." (Lucas 6:6-7 cf Mateus 12:9-14; Marcos 3:1-6)
Local e Data: Cafarnaum - 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Cristo novamente, no sábado, ensinando as Escrituras e proporcionando, também, a cura física ao homem. Além de ensinar e demonstrar o poder de Deus no dia de sábado, Ele esclarece ao povo o que é lícito se fazer nesse dia, irritando os fariseus.

Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías..." (Lucas 4:16-17)
Local e Data: Nazaré - 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Cristo novamente foi à casa de culto. Diz o texto que fez "segundo o Seu costume." Quer dizer que sempre ia ao culto aos sábados. Dentro do templo Ele leu e expôs a Palavra de Deus. Não foi com o objetivo de agradar os judeus, pelo contrário, os desagradou bastante a ponto de ser expulso da sinagoga e da cidade. Quiseram atirá-Lo ao precipício.

"Era o dia da preparação, e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento." (Lucas 23:54-56)
Local e Data: Jerusalém - 31 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: O "dia da preparação" que a Bíblia se refere é a sexta-feira, e, segundo seus ensinos, naquele momento, ocorria o pôr-do-sol e estava "começando o sábado". As santas mulheres seguidoras de Cristo, inclusive Sua mãe, respeitosamente guardaram o "sábado segundo o mandamento". E nada é dito quanto a mudança ou ab-rogação do dia de descanso. Não há a menor alusão de que o sábado semanal fora abolido com a morte de Cristo.

"Ao saírem eles, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes falassem estas mesmas palavras. Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes, falando-lhes, os persuadiam a perseverar na graça de Deus. No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus." (Atos 13:42-44)
Local e Data: Antioquia - 45 d.C.
Número de Reuniões: 02
Histórico: Enquanto Barnabé e Paulo se retiravam da sinagoga, eram seguidos por muitos de seus ouvintes judeus e gentios. E foram debatendo sobre qual seria exatamente a situação religiosa daquelas pessoas. A pregação do evangelho de Cristo fora levada a vários lugares, não se fazia em segredo ou a uns poucos. Numerosas multidões ouviam a Palavra de Deus e cidades inteiras eram instruídas e admoestadas. O contraste tácito entre "quase toda a cidade" e "os judeus" (Atos 13:45) demonstra que havia muitos gentios entre a multidão. E é evidente que a sinagoga judia onde se celebrou a reunião no "sábado anterior" (verso 42), não podia conter à multidão reunida agora no "sábado seguinte" (verso 44). Isso ocasionou aos ouvintes que ficassem muito próximos uns dos outros às janelas e às porta da sinagoga, ao ar livre, enquanto os apóstolos falavam adentro. Nesse relato não se menciona qualquer mudança quanto ao dia de repouso instituído por Deus em Sua lei. Essas duas reuniões sabáticas ocorreram 14 anos após a ressurreição de Cristo e seria uma ótima oportunidade para Paulo mencionar que o sábado do Senhor instituído no sétimo dia fora abolido ou mudado para outro dia da semana.

"E dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns dias. No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido." (Atos 16:12-13)
Local e Data: Filipos - 53 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Paulo, Silas, Timóteo e Lucas estavam numa cidade desconhecida, de um país desconhecido por eles. Tinham estado ali alguns dias, mas quando chegou o sábado desejaram um lugar ideal para realizar o culto a Deus e levar as boas novas de salvação a outras pessoas. Saíram da cidade, pois nela não havia sinagoga, então procuraram algum lugar onde pudessem estudar a Palavra de Deus, orar e pregar a graça salvadora concedida aos homens. Apesar de não haver sinagoga em Filipos, existia um lugar de reunião na orlas do rio, onde podiam realizar suas reuniões sabáticas; e os discípulos de Cristo, informados desse lugar, foram ao encontro desse local.

"Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio." (Atos 17:1-3)
Local e Data: Tessalônica - 53 d.C.
Número de Reuniões: 03
Histórico: Tessalônica, um ativo centro de compras, atraiu um número significativo de judeus. Estes desfrutavam de liberdade religiosa, e puderam construir seu próprio lugar de culto. Durante os intervalos entre os sábados, o apóstolo Paulo trabalhava em seu ofício, que era fazer tendas (Atos 18:3; cf I Tessalonicenses 2:9; II Tessalonicenses 3:6-9). O fato dele pregar três sábados consecutivos mostra o respeito que tinha para com o dia do Senhor e as responsabilidades como ministro do evangelho. Ele pregava o evangelho de Cristo não "em palavras somente, mas também em poder, guiado pelo Espírito Santo e movido de santa convicção" (I Tessalonicenses 1:2-5). E como resultado, não se salvaram somente judeus e prosélitos, mas muitos gentios rejeitaram seus ídolos e passaram a seguir e servir a Deus (I Tessalonicenses 1:8-10).

"Depois disto, deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto. Lá, encontrou certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas. E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos." (Atos 18:1-4). "E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a Palavra de Deus." (Atos 18:11)
Local e Data: Corinto - 54 d.C.
Número de Reuniões: 78
Histórico: Devemos considerar as seguintes observações: (1) Em Atos 18:4 é dito que Paulo pregava "todos os sábados" a "judeus e gregos". (2) Atos 18:11 diz que ele "ali permaneceu um ano e seis meses". Nesse período de tempo transcorreram 78 sábados, e em todos eles foi ensinado o evangelho de Cristo. Paulo continuou a observar o sábado conforme o quarto mandamento da Lei de Deus estabelece, e, em nenhum momento é dito que houve mudança no dia de repouso. Paulo "trabalhava em fazer tendas". No sábado não trabalhava, cumpria a Lei de Deus que lhe manda trabalhar seis dias. Seguiu o exemplo de Cristo. (Lucas 4:16 e 31). Contando a partir do relato bíblico de Atos 18:1-4 e 11, já se passaram 24 anos desde a ressurreição de Jesus, e nada referente a alguma mudança do dia de sábado ou mesmo a abolição da observância sabática da Lei de Deus fora ensinada.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A verdade sobre o Livro de Daniel

Há pelo menos três bons motivos para acreditarmos que o livro de Daniel é confiável do ponto de vista histórico e que de fato foi escrito no 6º século antes de Cristo:

1) A arqueologia tem reconstruído as informações históricas do livro de Daniel.

a) Toda a história desse profeta hebreu se passa na cidade de Babilônia. Os críticos da Bíblia afirmavam que se Babilônia realmente houvesse existido, não passaria de um pequeno clã. A arqueologia demonstrou o oposto. Os resultados dos estudos do arqueólogo alemão Robert Koldewey, feitos entre 1899 e 1917, provaram que Babilônia era um grande centro econômico e político no Antigo Oriente Médio na metade do 1º milênio a.C. (600 a.C.).

b) Outro ponto de questionamento era sobre a existência ou não de Nabucodonosor, rei de Babilônia na época do profeta Daniel. Mais uma vez a arqueologia resolveu a questão trazendo à luz muitos tabletes que foram encontrados nas ruínas escavadas por Koldewey com o nome Nabu-Kudurru-Usur, ou seja, Nabucodonosor! Não é incrível como um tablete de 2.600 anos consegue esmiuçar teorias fundamentadas no silêncio?

c) Assim como a opinião dos críticos teve que ser radicalmente mudada a respeito de Babilônia e de Nabucodonosor, o mesmo aconteceu com Belsazar, o último rei da Babilônia. Críticos modernos não concordavam com essa informação. Novamente a arqueologia refutou essa opinião. Vários tabletes cuneiformes confirmam que Nabonido, o último rei de Babilônia, deixou seu filho Bel-Shar-Usur (Belsazar) cuidando do Império enquanto ele estava em Temã, na Arábia. Você pode confirmar em Daniel 5:7 que Belsazar ofereceu para Daniel o terceiro lugar no reino, já que o pai, Nabonido, era o primeiro e ele, Belsazar, o segundo.
(Nabonido)

d) Até os amigos de Daniel estão documentados nos tabletes cuneiformes da antiga Babilônia. Foi descoberto um prisma de argila, publicado em 1931, contendo o nome dos oficiais de Nabucodonosor. Três nomes nos interessam: Hanunu (Hananias), Ardi-Nabu (Abed Nego) e Mushallim-Marduk (Mesaque). Incrível! Os mesmos nomes dos companheiros de Daniel mencionados nos capítulos 1, 2 e 3 de seu livro! Um grande defensor dessa associação é o adventista e especialista em estudos orientais William Shea, em seu artigo: “Daniel 3: Extra-biblical texts and the convocation on the plain of Dura”, AUSS 20:1 [Spring, 1982] 29-52. Hoje esse artefato encontra-se no Museu de Istambul, na Turquia.

Resumindo: as informações históricas do livro de Daniel são confirmadas pela arqueologia bíblica.

2) Por muitos anos os defensores da composição do livro de Daniel no 2º século a.C. se valeram das palavras gregas do capítulo 3 para “confirmar” a autoria da obra no período helenístico. Essa opinião apresenta dois problemas sérios:

a) Há ampla documentação do relacionamento entre os gregos e os impérios da Mesopotâmia antes mesmo do 6º século a.C. Nos registros do rei assírio Sargão II, por exemplo, fala-se sobre cativos da região da Macedônia (Cicília, Lídia, Ionia e Chipre). Se os judeus em Babilônia eram solicitados para tocar canções judaicas (Salmo 137:3), por que não imaginar o mesmo com os gregos? Um poeta grego chamado Alcaeus de Lesbos (600 a.C.) menciona que seu irmão Antimenidas estava servindo no exército de Babilônia. Logo, não nos deve causar espanto algum o fato de termos na orquestra babilônica instrumentos gregos.

b) Se o livro de Daniel foi escrito durante o período de dominação grega sobre os judeus, por que há apenas três palavras gregas ao longo de todo o livro? Por que não há costumes helenísticos em nenhum dos incidentes do livro numa época em que os judeus eram fortemente influenciados pelos filósofos da Grécia? Esse fato parece negar uma data no 2º século a.C.

Resumindo: o fato de existirem palavras gregas no terceiro capítulo de Daniel não prova sua composição no 2º século a.C., pelo contrário, intercâmbio cultural entre Babilônia e Grécia era comum antes mesmo do 6º século a.C.

3) Daniel foi escrito em dois idiomas: hebraico (1:1-2:4 e 8:1-12:13) e aramaico (2:4b-7:28).

Diversos nomes no estudo do aramaico bíblico (Kenneth Kitchen, Gleason Archer Jr, Franz Rosenthal, por exemplo) afirmam que o aramaico usado por Daniel difere em muito do aramaico utilizado nos Manuscritos do Mar Morto que datam do 2º século a.C. Para Archer Jr., a morfologia, o vocabulário e a sintaxe do aramaico do livro de Daniel são bem mais antigos do que os textos encontrados no deserto da Judéia. Não só isso, mas que o tipo da língua que Daniel utilizou para escrever era o mesmo utilizado nas “cortes” por volta do 7º século a.C.

Resumindo: o aramaico utilizado por Daniel corresponde justamente àquele utilizado em meados no 6º século a.C. nas cortes reais.

Qual a relevância dessas informações para um leitor da Bíblia no século 21? Gostaria de destacar dois pontos para responder esta questão:

1) Como foi demonstrado acima, Daniel escreveu seu livro muito antes do cumprimento de suas profecias. Logo, isso nos mostra a Soberania e Autoridade de Deus sobre a história da civilização. Se Deus é capaz de comandar o futuro, Ele é a única resposta para os problemas da humanidade.

2) A inspiração das Escrituras. O livro de Daniel se mostrou confiável no ponto de vista histórico e, consequentemente, profético. Essa é a realidade com toda a Bíblia, que graças a descobertas de cidades, personagens e inscrições, mostra-se verdadeira para o ser humano.

O livro de Daniel, longe de ser uma fraude, é um relato fidedigno. Ao escavarmos profundamente as Escrituras e estudarmos a História, podemos perceber que a Bíblia é um documento histórico confiável.

Luiz Gustavo Assis é formado em Teologia e atua como Capelão no Colégio Adventista de Esteio, RS.

Tijolo babilónico que traz nome de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilónia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogénito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilónia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.